Economia

Há quatro anos, pandemia de Covid-19 paralisava atividades econômicas em Santa Catarina

À medida que a crise na saúde afetava as decisões no âmbito federal e estadual, a pandemia afetou o setor econômico catarinense

17 MAR 2024 • POR Janici Demetrio / Gustavo Luzzani • 11h13

Há exatos quatro anos, no dia 17 de março de 2020, o governo de Santa Catarina decretava situação de emergência por causa da pandemia do coronavírus. A medida foi anunciada na época, após a confirmação de casos de transmissão comunitária da doença no Sul catarinense. O decreto limitou que apenas os serviços considerados essenciais seguissem funcionando. 

À medida que a crise na saúde afetava as decisões no âmbito federal e estadual, a pandemia afetou o setor econômico de Santa Catarina.

No dia 12 de maio de 2020, cerca de dois meses após o anúncio do fechamento total de comércios e indústrias em Santa Catarina, o Sebrae/SC, a Fiesc e a Fecomércio realizaram uma pesquisa sobre o impacto da pandemia na economia catarinense. De acordo com o levantamento nos pequenos negócios e nas médias e grandes empresas, cerca de 530 mil pessoas já haviam perdido seus empregos desde o início da crise provocada pela pandemia da Covid-19.

Na mesma pesquisa, foi perguntado sobre o faturamento. 91,3% dos entrevistados apontaram queda nas vendas internas, e dos que exportam, 73,9%. A perda total de faturamento representava 56,5% do total esperado para o período. Estima-se que a perda total de faturamento das empresas catarinenses somava na época R$ 16,2 bilhões.

O processo de recuperação dos serviços e empregos nas diversas áreas de Santa Catarina começou com o avanço da vacinação em 2021 e seguiu até 2023. Santa Catarina finalizou o ano passado como o estado com a menor taxa de desemprego do Brasil. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, a taxa de desocupação (desemprego) fechou o 4º trimestre (outubro-novembro-dezembro) em 3,2%.

Ao encerrar o primeiro período de calamidade pública, o Governo de Santa Catarina disse ter encerrado o período com a menor taxa de letalidade para a doença no país – 1,3% contra 2,2% na média nacional. Quatro anos depois, o Estado acumula 2.076.862 casos confirmados da doença, com 23.063 mortes.

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