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Pesquisa do IBGE sugere evolução do rádio para além do receptor tradicional

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do IBGE, a Região Sul do país é o local onde se tem mais rádios no domicílio

21 NOV 2023 • POR Janici Demetrio • 10h20

Alguns números recentes sobre o rádio e a internet no Brasil sugerem que o consumo das emissoras já extrapolou de forma considerável a escuta através do chamado 'receptor tradicional de rádio', ou seja, o famoso 'radinho'. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do IBGE, o número de domicílios com rádio no Brasil era de 56,5%. Como o FM está embarcado nos mais diversos aparelhos, há um consumo crescente de streaming e a própria PNAD mostra que a internet é usada para consumir rádio, essa percepção de que o rádio segue se adaptando a qualquer novo formato e dispositivo acaba sendo validada por levantamentos como esse do IBGE e, usando dados de consumo das emissoras vindos de pesquisas como Kantar IBOPE Media, o cenário de adaptação do meio fica ainda mais claro. 

Segundo a PNAD de 2022, a Região Sul do país é o local onde se tem mais rádios no domicílio, com 64,8%. Em seguida vem o Sudeste, com 58% das residências tendo pelo menos um rádio, seguido pelo Nordeste com 54,9%, Centro-Oeste com 47,5% e Norte com 46,8%. A média entre as regiões é de 56,5%, sendo que no setor rural 58,2% dos domicílios tinham pelo menos um rádio e no setor urbano a porcentagem foi de 56,3%.

O levantamento do IBGE mostra qual a finalidade de acesso à internet do brasileiro, sendo pessoas de 10 anos de idade ou mais. De todos aqueles que usam a internet, 82,4% dizem que a utilizam para ouvir música, rádio ou podcasts. Esse percentual é ainda maior para a parcela da população usuária de internet que se declara 'estudante', com 89% utilizando-a para ouvir rádio, música ou podcast. Na média da população não estudante, esse percentual cai para 80,7%. 

Fonte: tudoradio.com

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