AstraZeneca: Gestantes e puérperas podem tomar D2 de outro imunizante
A preferência é que seja com a Pfizer. Na ausência da vacina deste fabricante, a Coronavac (Sinovac/Butantan) também poderá ser usada como segunda dose
26 JUL 2021 • POR Janici Demetrio • 16h23A Prefeitura de Jaraguá do Sul, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, informa que, de acordo com determinação do Ministério da Saúde (MS), mulheres vacinadas com primeira dose da AstraZeneca/Fiocruz e, que estejam gestantes ou no puerpério – período de 45 dias pós-parto – devem receber vacina de outro laboratório quando for o momento da segunda dose.
A preferência é que seja com a Pfizer. Na ausência da vacina deste fabricante, a Coronavac (Sinovac/Butantan) também poderá ser usada como segunda dose. A orientação do Ministério da Saúde foi emitida ao Estado de Santa Catarina na última sexta-feira (23).
As gestantes e puérperas que receberem vacina no esquema de intercambialidade deverão ser orientadas a respeito das limitações referentes aos dados existentes e do perfil de risco benefício. A segunda dose deverá ser administrada no intervalo previamente aprazado. Caso, no momento de receber a segunda dose, já tenha transcorrido 45 dias após o parto, o esquema deverá ser completado com vacina AstraZeneca/Fiocruz.*
Antes, a recomendação era de que gestantes e puérperas que haviam tomado a primeira dose da AstraZeneca/Fiocruz aguardassem o término do período da gestação e puerpério para a administração da segunda dose da vacina do mesmo fabricante.
As novas orientações do estado para os municípios catarinenses com relação à vacinação de gestantes e puérperas estão nesta nota informativa.
Gestantes e puérperas ainda não vacinadas:
Mulheres que estejam gestantes ou no puerpério, ainda não vacinadas, só podem receber doses das vacinas dos laboratórios Sinovac/Butantan e Pfizer. A vacinação com a AstraZeneca/Fiocruz está suspensa para este público.
Para que tenham direito à vacinação, gestantes e puérperas precisam comprovar a condição, por meio de relatório médico, carteira de acompanhamento da gestante/pré-natal, declaração de nascimento da criança ou certidão de nascimento. Além disso, a vacina contra a Covid-19 deve ser prescrita pelo médico que acompanha a mulher, após análise conjunta da avaliação de riscos e benefícios do uso da vacina.
Em relação às lactantes, não há mudanças. Devem seguir as mesmas orientações em relação à vacinação das gestantes e puérperas, recebendo doses dos laboratórios Sinovac/Butantan e Pfizer. No entanto, se já receberam a primeira dose da vacina AstraZeneca/Fiocruz, devem receber a segunda dose do mesmo fabricante, não havendo recomendação de realizar intercambialidade.
*com informações da Secretaria de Estado da Saúde