Saúde

Em três meses, Guaramirim contabiliza 63 focos do mosquito da dengue

O número é superior ao total registrado no ano passado, quando foram localizados 44 focos do mosquito. 

8 ABR 2021 • POR Janici Demetrio • 10h53

Além do coronavírus, os profissionais da Saúde de Guaramirim contam com o apoio da população para vencer uma outra luta: a batalha contra o mosquito Aedes aegypti, causador de doenças como dengue, chikungunya, zika e febre amarela. Conforme a Secretaria Municipal de Saúde, o município registrou 63 focos de Aedes aegypti nos três primeiros meses de 2021. O número é superior ao total registrado no ano passado, quando foram localizados 44 focos do mosquito. 

Conforme o setor de Setor de Zoonoses, vinculado a Secretaria Municipal de Saúde, o município conta com 176 armadilhas distribuídas pela cidade que são inspecionadas semanalmente e 59 pontos estratégicos, que são visitados a cada 15 dias. São três agentes de endemias e um veterinário que formam o setor. Porém, além do trabalho realizado pela Zoonoses, é necessário que a população faça a sua parte e ajude no combate do mosquito. 

É preciso que os moradores fiquem atentos ao quintal de casa e vasos de plantas, eliminando possíveis criadouros do mosquito.

“Em cerca de 20 minutos, a pessoa consegue fazer uma boa vistoria e ajudar a combater o mosquito. É essencial que a população entenda e faça a sua parte, pois todos somos os responsáveis por combater o mosquito”, diz a secretária de Saúde, Cheia Rohweder.

Até o momento, a localidade do município onde mais foram encontrados focos do mosquito, e é considerado infestado, é o bairro Nova Esperança.

“Apesar disso, é preciso que os moradores de todos os bairros tomem os devidos cuidados e reforcem o combate, pois o mosquito pode facilmente se alastrar e acabar causando vítimas”, reforça.

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Atenção nos vasos de flores nos cemitérios

A Secretaria de Saúde e Setor de Zoonoses reforçam o pedido para que a população também cuide das plantas e vasos deixados nos cemitérios do município, bem como cuidados com as sepulturas, pois são locais propícios para acúmulo de água e proliferação do mosquito.

Na hora de deixar flores no cemitério, não deixe água parada nos pratos dos vasos ou embalagens que possam acumular água. As equipes da Zoonoses estão autorizadas a retirar as embalagens e descartá-las, caso estejam acumulando água.

Confira os principais cuidados no cemitério:

- Troque a água dos vasos por terra ou areia;
- Não deixe locais com acúmulo de água;
- Ao levar flores, prefira as artificiais ou aquelas plantadas em vasos com terra e sem prato para parar água;
- Retire as embalagens plásticas que acompanham os vasos de flores;
- Jogue no lixo os recipientes usados na limpeza dos túmulos e jazigos;
- Retire os suportes que represam água nas capelas para queima de velas;
- Floreiras de concreto ou vasos devem estar furados, permitindo o escoamento da água.

Dicas gerais de prevenção
- Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usar, coloque areia até a borda;
-  Plantas como bromélias devem ser evitadas porque acumulam água;
- Coloque latas, tampas de garrafas, cascas de ovos e outras embalagens vazias em sacos plásticos bem fechados antes de descartá-los.
- Mantenha as lixeiras tampadas;
- Lave com escova os potes de comida dos animais uma vez por semana, no mínimo;
- Deixe a tampa do vaso sanitário fechada e dê descarga no mínino uma vez por semana em banheiros pouco usados;
-  Coloque cimento nos cacos de vidro dos muros;
-  Mantenha os ralos vedados e desentupidos;
- Guarde os pneus secos e em local coberto ou preencha-os com areia;
-  Mantenha as calhas para água da chuva desentupidas;
- Retire água acumulada na laje;
-  Retire a água e limpe as bandejas externas de geladeiras;
- Deixe os depósitos para guardar água sempre vedados, sem nenhuma abertura, principalmente as caixas d’água;
-  Guarde as garrafas com o gargalo para baixo;
- Evite acumular entulhos, pois podem se tornar locais de foco do mosquito;
- Trata a água de piscinas com cloro e limpe-as uma vez por semana.