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Corpo de Padre Osnildo é sepultado no Seminário de Corupá

Toda a cerimônia foi restrita e não foi aberta para o público, seguindo as recomendações das autoridades de vigilância sanitária.

15 AGO 2020 • POR Janici Demetrio • 11h41

 Foi sepultado na manhã deste sábado (15) no Seminário Sagrado Coração de Jesus, em Corupá o corpo do padre Osnildo Carlos Klann, da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus. O religioso foi encontrado morto na tarde de sexta-feira (14) no quarto.

 Toda a cerimônia foi restrita e não foi aberta para o público, seguindo as recomendações das autoridades de vigilância sanitária. 

O sacerdote dehoniano nasceu no dia 26 de setembro de 1937 e tinha 82 anos.

Padre Osnildo estava na paróquia São Sebastião, em Jaraguá do Sul, há três anos. Antes disso trabalhou na África por nove anos, também desempenhou diversas funções na Igreja e foi Provincial da Congregação do Sagrado Coração de Jesus.

O sacerdote tinha alguns problemas de saúde e no dia 28 de julho foi internado no Hospital São José de Jaraguá do Sul. Durante o tratamento recebeu a confirmação para contaminação pela Covid-19. No domingo, dia 2 de agosto, já melhor de saúde, recebeu alta médica. Durante esta semana ele sentiu um desconforto abdominal e na manhã desta sexta-feira (14) fez uma tomografia de tórax. O exame apontou um pequeno cisto, mas segundo o médico que o atendeu, sem gravidade. 

O sacerdote almoçou e às 15 horas celebrou uma Missa particular, na capela da casa paroquial, sem a presença dos fiéis. Pouco tempo depois, por volta das 16h15, o pároco da paróquia São Sebastião, padre Hélio Feuser, foi até quarto do sacerdote e o encontrou sem vida.

Por enquanto não há confirmação por parte da equipe médica que o falecimento tenha acontecido em decorrência de complicações do coronavírus. 

Padre Osnildo nasceu em Brusque, fez os primeiros votos no dia 2 de fevereiro de 1957 e foi ordenado sacerdote no dia 28 de junho de 1964, na paróquia São Luiz Gonzaga, também na cidade de Brusque. 

Ele morava na casa paroquial em Jaraguá do Sul com outros quatro sacerdotes que não apresentaram sintomas do novo coronavírus. Um deles chegou a fazer exame e o resultado foi negativo para a doença. 

Dom Francisco Carlos Bach, bispo da Diocese de Joinville, lamentou o falecimento, mas lembrou que a fé cristã nos faz acreditar que a morte não é o fim, e sim o renascimento para a vida eterna. “Cremos na ressurreição em Cristo e nos solidarizamos com todos os familiares e amigos do padre Osnildo, assim como sentimos pelas demais famílias que perdem seus entes queridos. Expresso também meu sentimento de pesar aos sacerdotes da congregação dehoniana”, concluiu o bispo diocesano.