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Celesc registra o maior dano da história na rede elétrica estadual

A única forma de comunicação dos consumidores é através do aplicativo Celesc.

1 JUL 2020 • POR Da Redação • 11h22

A passagem do ciclone deixou um rastro de destruição em praticamente todas as regiões do estado, com ventos que ultrapassaram os 100km/h. Árvores, postes e placas caíram sobre a rede elétrica e provocaram problemas graves na distribuição de energia. Embora a Celesc estivesse preparada para a passagem do Ciclone com equipes de sobreaviso, os danos foram muito significativos.

Na noite de ontem (30), cerca de 1,5 milhão de unidades consumidoras (UCs) ficaram sem energia elétrica. Às 9h20 desta quarta-feira (01), cerca de 750 mil UCs continuam sem energia, número que pode oscilar, pois com o rompimento do cabo de fibra ótica da Oi, o sistema de telecomunicação da empresa foi atingido diretamente, bem como de outras distribuidoras que atendem o Sul do país. Por isso, não foi possível identificar os locais com defeito na rede de distribuição. A única forma de comunicação dos consumidores é através do aplicativo Celesc. 

Na região, conforme dados disponíveis no site da estatal, nesta manhã, o número de unidades consumidoras chega a quase 20,5 mil. Em Jaraguá são 9.745, Guaramirim 3.071, Schroeder 6.455 e Corupá 1.186. 

Neste momento, 300 equipes - compostas por cerca de 1,3 mil profissionais - trabalham para recuperar o sistema, mas o trabalho exige retirada de material pesado das redes e a previsão é que seja estendido por alguns dias em determinadas localidades. A Celesc está trabalhando para recompor 75% a 80% do sistema até o final desta quarta-feira. No interior o tempo de recomposição pode ser de dois a três dias.

A orientação é para que as pessoas fiquem em casa e não se aproximem de locais próximos a rede elétrica para evitar acidentes.