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Jararacuçu é solta após captura em área residencial no bairro Nereu Ramos

15 ABR 2020 • POR Da Redação • 16h43

Biólogos da Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente (Fujama) promoveram nesta quarta-feira (15) a soltura na natureza de mais um animal silvestre capturado em área residencial, desta vez de uma jararacuçu  (Bothrops jararacussu) de 1,3 metro.  A serpente estava numa área residencial quando foi recolhida por bombeiros voluntários no último fim de semana.
 
De acordo com o biólogo da Fujama,  Gilberto Ademir Duwe, apesar de bastante peçonhenta, esta cobra exerce um papel essencial na natureza. "Principalmente, porque se alimenta de roedores. Por isso, a recomendação ao encontrar um animal desse em sua residência é que não mate - e nem tente capturá-lo já que pode ocorrer acidentes.- mas que nos chame ou ao corpo de bombeiros para que possamos remover o animal com segurança".

O biólogo aponta que a jararacuçu é uma espécie bastante comum principalmente em região florestas como a Mata Atlântica. "É um das maiores cobras venenosas no Brasil e pode passar facilmente dois metros de comprimento."
 
Duwe destaca ainda que existem outras espécies de cobras não venenosas parecidas com a jararacuçu e que por conta disso acabam sendo mortas. "Serpentes que muitas vezes só se alimentam de lesmas e caracóis. Por isso, a recomendação é sempre nos chamar quando encontrar este tipo de animal.".

Após ser examinada, a serpente capturada em Nereu Ramos foi solta em área de preservação ambiental, bem longe de áreas residenciais. Este foi o resgate de número 700 de animais silvestes promovido em Jaraguá do Sul desde 2017. Este trabalho conta com apoio dos Bombeiros Voluntários de Jaraguá do Sul. 

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