O Ministério da Educação diz quer construir rede com mais de 200 escolas cívico militar no Brasil, até o fim de 2023. A adesão dos estados e municípios é voluntária. Trata-se de um modelo de gestão escolar compartilhada entre educadores e militares. 

O modelo cívico-militar, no qual os professores cuidam da parte pedagógica e os militares da administração e disciplina, é diferente das escolas militares mantidas pelas Forças Armadas. Estados e municípios terão de fazer uma consulta pública à comunidade sobre a adesão ao programa, que é voluntária. Precisa haver a aceitação da mudança no perfil das escolas, pela comunidade escolar. 

O comandante da 12ª Regional da PM em Jaraguá, Coronel Amarildo de Assis Alves, diz que Jaraguá do Sul deve receber em breve uma escola no modelo cívico militar. 

Esse modelo é centrado em três eixos: 

Educacional: atividades para fortalecer valores “humanos, éticos e morais” e incentivar a formação integral dos alunos.  

Didático-pedagógica: atividades de supervisão escolar e psicopedagogia para melhorar o processo de ensino e aprendizagem. 

Administrativa: ações para melhorar a infraestrutura e organização das escolas. 

Com o modelo o governo pretende reduzir índices de violência, evasão, repetência e abandono escolar. O MEC alega que as escolas do modelo já em funcionamento têm taxa de evasão 71% menor e de reprovação 37,4% inferior. 

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