A partir de fevereiro de 2020, o Samae de Jaraguá do Sul será responsável pela gestão do sistema de drenagem pluvial da cidade (estruturas e instalações de engenharia destinadas ao transporte, retenção, tratamento e disposição final das águas das chuvas). A situação é tão complexa que não há qualquer levantamento sobre a rede instalada, nem se sabe ao certo o diâmetro da tubulação existente em cada rua. Somente o projeto para adequação do sistema, planejando a drenagem pluvial da cidade para 20 anos, deve custar em torno de R$ 1 milhão. Algumas medidas já foram tomadas como um levantamento sobre a fábrica de tubos. De posse dos dados, o Samae calcula que é mais barato terceirizar todo o serviço e até comprar os tubos necessários.    

 

 

De acordo com o presidente da Autarquia, Ademir Izidoro, inicialmente será feita apenas a manutenção da drenagem até a tubulação de 80 cm de diâmetro. A rede acima de 1 metro de diâmetro ainda será de responsabilidade da Secretaria de Obras. “Essa área vai ser 80% terceirizada, após um período o Samae vai licitar e comprar tudo, não vai mais fabricar tubos”, garante Izidoro. “Não é uma tarefa fácil e a população precisa entender que vai demorar”, disse.   

 

 

Na fábrica de tubos, que atualmente funciona junto a Secretaria de Obras, trabalham 13 servidores, sendo um operador de máquinas leves e 12 agentes operacionais. Essa estrutura possivelmente será utilizada para a fabricação da tubulação de diâmetros acima de 1 metro e galerias. Além da manutenção da rede que continuará, por um período, de responsabilidade do setor de obras.