Em 20 dias, Santa Catarina registrou 64 mortes de primatas suspeitos de febre amarela. Na microrregião foram contabilizados 12 casos no ano, sete em Jaraguá e cinco em Massaranduba.  

No ano passado, foram notificados em Santa Catarina 20 óbitos ao longo do mês de janeiro, porém nenhum deles foi confirmado para a doença. As mortes deste ano ainda estão em análise no Instituto Carlos Chagas Fiocruz do Paraná, laboratório de referência para SC. 

Diante desse cenário, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE/SC), divulgou uma nota de alerta. No documento, a diretoria pede que os profissionais de saúde fiquem atentos aos casos suspeitos da doença, orienta sobre a importância da vacinação e a notificação da morte ou adoecimento dos primatas, conforme o gerente de Zoonoses da Dive/SC, João Fuck.   

No dia 28 de março de 2019, Santa Catarina confirmou o primeiro caso de febre amarela autóctone (contraída dentro do estado) em humano. O paciente era um homem, de 36 anos, que não havia se vacinado e morreu. Ele morava na localidade de Pirabeiraba, em Joinville. A segunda morte em humano por febre amarela em SC foi registrado no final de junho do ano passado. O paciente era um homem, de 40 anos, residente em Itaiópolis, no Planalto Norte. Ele também não tinha registro de vacina no Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI). 

Com relação aos primatas, foram notificadas, no ano passado, 353 mortes de macacos em 77 municípios. Dessas, seis tiveram a causa da morte confirmada por febre amarela (Garuva, Joinville, Indaial e Jaraguá do Sul). 

Neste ano os municípios que registraram mortes de macacos, cujas causas estão em investigação, se foram: Blumenau (7), Indaial (1), Pomerode (10), Rodeio (1) Timbó (1), Florianópolis (4), Caçador (1), Ibiam (1), Jaraguá do Sul (7), Massaranduba (5), Cerro Negro (1), Palmeira (1), São José do Cerrito (1), Campo Alegre (4), São Bento do Sul (16), Rio Negrinho (2) e Luiz Alves (1).  

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