Especialista explica sobre eficácia da vacina contra a gripe

Conforme a Dive, as baixas temperaturas aumentam as chances de contrair gripe, já que o vírus sobrevive por mais tempo no ambiente. Além disso, as pessoas tendem a ficar em locais fechados

Santa Catarina já registrou 18 mortes por gripe em 2019, duas em Jaraguá do Sul, conforme divulgou a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive-SC) nesta semana. Ao todo, o estado teve 156 casos da doença este ano, sendo quatro em Jaraguá.

Conforme a Dive, as baixas temperaturas aumentam as chances de contrair gripe, já que o vírus sobrevive por mais tempo no ambiente. Além disso, as pessoas tendem a ficar em locais fechados. 

A gripe pode ser transmitida pelas secreções das vias respiratórias de uma pessoa doente, ao espirrar, tossir ou falar. Ou ainda de forma indireta, por mãos que tocaram superfícies contaminadas. Elas podem carregar o vírus para a boca, o nariz e os olhos. A técnica responsável pela vigilância da Influenza da Dive, Simone Bittencourt, ressalta que a gripe é uma infecção aguda provocada pelo vírus da Influenza com grande potencial de transmissão.

A estratégia de vacinação contra a Influenza foi incorporada no Programa de Imunização do Ministério da Saúde em 1999, com o propósito de reduzir internações, complicações e mortes para a população alvo para vacinação no Brasil. Simone lembra que a vacina é a melhor e mais segura forma de se proteger contra a gripe.

A escolha do grupo que recebe a imunização contra a gripe, a cada ano, segue recomendação da Organização Mundial da Saúde. Conforme Simone, essa decisão é baseada em estudos epidemiológicos e no comportamento das infecções respiratórias que tem como principal agente o vírus da gripe. 

A vacina produzida para 2019 teve mudança em duas das três cepas que compõem o imunobiológico, e protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no último ano no Hemisfério Sul, de acordo com determinação da OMS: A (H1N1); A (H3N2); B. Simone explica sobre a importância de se vacinar todos os anos.

A morte de uma moradora de Jaraguá do Sul, no último dia 15 de junho, que havia sido imunizada contra a gripe no início de maio, levantou dúvidas sobre a eficácia da vacina. Simone explica.

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