Educação

Além da sala de aula: Xadrez é atração na Adelino Francener

O que mais atrai ao xadrez esses pequenos estrategistas, segundo eles, é conhecer pessoas novas, enfrentar desafios contra adversários desconhecidos

25 JUN 2019 • POR Da Redação • 14h30

Bispos, torres, reis e rainhas. Não se trata de história da Idade Média e sim, de peças do jogo de tabuleiro xadrez. O esporte que exige raciocínio lógico, nasceu no século VI na Ásia e se espalhou por todo o mundo faz sucesso entre os alunos da Escola Adelino Francener, no bairro Boa Vista. Mesmo sendo a hora do recreio, os alunos preferem continuar jogando xadrez a fazer o lanche. E, entre as crianças, estão medalhistas que acumulam mais de 20 medalhas em casa, fora os troféus. 

O que mais atrai ao xadrez esses pequenos estrategistas, segundo eles, é conhecer pessoas novas, enfrentar desafios contra adversários desconhecidos. “A gente já conheceu muitas pessoas, muitos lugares por causa dos torneios de xadrez”, conta um grupinho de meninas, ao mexerem as peças do tabuleiro gigante, montado no pátio da escola. O professor responsável pelo projeto, Ronan Luis Siewert, que há cinco anos ensina xadrez na Escola Adelino Francener, afirma que, por meio da prática do xadrez, os alunos desenvolvem raciocínio lógico, capacidade de tomar decisões, autonomia, administração do tempo, além de aprender a perder, ganhar e se relacionar. O projeto foi desenvolvido desde que a escola ampliou a carga horária para integral. 

Durante as aulas obrigatórias ministradas à tarde – uma vez por semana, uma hora e meia – os 90 alunos de 1º ao 5º ano, divididos em turmas por idade, estudam estratégias de jogo, acompanham exercícios on-line de xadrez, além, é claro, de jogar xadrez muitas vezes. “Nada se compara a estar frente a frente com o adversário, vendo ele mexer as peças e raciocinando a partir das jogadas feitas. Nos torneios de que participamos, os nossos alunos precisam se virar sozinhos, pensar sozinhos e tomar decisões sozinhos. Essas competições já nos somaram mais de cem medalhas e bem mais de 20 troféus”, orgulha-se Siewert, que também é o professor de educação física da escola.

Conheça as peças do xadrez

O peão: é a peça mais básica do jogo (há 8 deles). No movimento inicial, ele pode se mover um ou dois espaços para a frente; após isso, só é permitido avançar um espaço. Os peões só podem atacar outras peças pela diagonal a partir dele, e não pode se mover para trás.

A torre: tem a forma de torre de um castelo. Ela pode se mover horizontalmente e verticalmente pelos espaços vazios. Além disso, pode atacar as peças que ficarem no seu caminho.

O cavalo: é representado por um cavalo, e é a peça mais complicada. Ele se move em um formato de "L", que consiste em dois espaços na horizontal e, em seguida, um espaço na vertical; ou um espaço na horizontal e, em seguida, dois espaços na vertical, em qualquer direção. O cavalo é a única peça que pode pular outras peças. Ele ataca apenas as peças nos espaços em que seu movimento termina.

O bispo: só pode se mover na diagonal, mas em número ilimitado de espaços até atacar. Tem a forma da coroa de um bispo.

A rainha: é a peça mais poderosa (geralmente no formato de uma coroa feminina). Ela pode se mover horizontalmente, verticalmente ou diagonalmente em qualquer número de espaços, e atacar em qualquer uma dessas direções.

O rei: ele só pode se mover um espaço de cada vez em qualquer direção, e atacar da mesma maneira. Ele é a peça que você não pode perder em nenhuma circunstância, pois isso significa o fim do jogo.

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