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Por falta de investimento em saneamento, quase 35% dos municípios registram epidemias ou endemias

Jaraguá do Sul já atingiu 83% de acesso da população ao esgoto tratado e a meta deste ano, é atingir 90%

21 MAI 2019 • POR Sérgio Luiz • 14h15

Por falta de investimento em saneamento, quase 35% dos municípios registram epidemias ou endemias. A precariedade do setor reflete na saúde de adultos e crianças. A Medida Provisória que pode atrair investidores deve ser votada nesta terça-feira (21), no Congresso.

Na contramão desse quadro negativo, Jaraguá do Sul se destaca no cenário nacional quando o assunto é saneamento. Para se ter uma ideia o município já atingiu 83% de acesso da população ao esgoto tratado, e a meta, de acordo com o presidente do SAMAE, Ademir Izidoro, é atingir 90% ainda neste ano.

Izidoro comentou ainda sobre sugestões de uma possível parceria com Corupá, para encaminhar projetos de saneamento desenvolvidos em conjunto. A ideia é ampliar essa parceria com outros municípios.

No ritmo em que está, o Brasil deve atrasar pelo menos em 15 anos a meta do Plano Nacional de Saneamento básico, que é de atender 90% do território com o tratamento e destinação adequada do esgoto até 2033. Estudo feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), com base no SNIS, estima que essa meta só seja cumprida após 2050.

Na média dos investimentos feitos pelo país entre 2014-2017, seria necessário aumentar a destinação de recursos em cerca de 70% no setor de saneamento básico. Entre 2015 e 2016, os investimentos em água e esgoto no país caíram de R$ 13,26 bilhões para R$ 11,51 bilhões. Vale lembrar que, a cada R$1 investido em saneamento, uma economia de R$ 4 é gerada na saúde, como também mostra o levantamento da CNI.

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