Plantas medicinais

Fitoterapia é incentivada pelo SUS como prática complementar de saúde em Jaraguá do Sul

Cerca de 30 pacientes receberam instruções sobre plantas medicinais que auxiliam no tratamento da diabetes e da hipertensão, como complemento do tratamento indicado pelo médico

10 MAI 2019 • POR PMJS • 13h00

Desde abril a secretaria de Saúde de Jaraguá do Sul vem incentivando os pacientes das unidades de saúde a usarem as plantas medicinais como prática complementar de saúde. A farmacêutica Katrin Grützmacher explica que inicialmente está promovendo rodas de conversa e degustação de chás para grupos de hipertensos e diabéticos. Até o momento, as unidades de Três Rios do Norte e João Pessoa já receberam a visita da farmacêutica. Cerca de 30 pacientes receberam instruções e tiraram dúvidas sobre plantas medicinais que auxiliam no tratamento da diabetes e da hipertensão, sempre como complemento do tratamento medicamentoso indicado pelo médico. São exemplos dessas plantas: hortelã, alfavaca, capim limão, carqueja, entre outras.

Como parte das ações de incentivo à fitoterapia, a farmacêutica Katrin, as voluntárias Denise da Silva e Márcia Mayer, que já cultivam hortas caseiras medicinais, e a funcionária de Educação em Saúde Raquel Beltrame participaram nesta semana de uma força-tarefa para plantar cerca de 20 mudas diferentes em um espaço do Centro Administrativo Municipal, que antes abrigava uma horta, mas que estava desativada. A horta ficará à disposição dos funcionários públicos e também da comunidade que se interessar. Outro espaço que deverá abrigar uma horta de plantas medicinais é o Parque de Inovação, próximo ao Centro de Inovação de Jaraguá do Sul, no bairro Três Rios do Sul. O parque está em construção e deve ser inaugurado no fim deste ano. 

Jaraguá do Sul obedece a diretrizes do Ministério da Saúde que, cada vez mais, incentiva práticas integrativas e complementares no SUS. Entre elas o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Entre os motivos: as plantas medicinais são acessíveis a todos os públicos, possuem menos efeitos colaterais que os medicamentos industrializados, além de serem patrimônio cultural a ser preservado.  

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