Cultura

SCAR apresenta novo Coordenador Artístico

Pianista e maestro com especialização em óperas, André dos Santos coordenará atividades culturais, além de reger a Orquestra Filarmônica

11 ABR 2019 • POR Camila Silveira Rosa • 10h17

O pianista e maestro com especialização em óperas, André dos Santos é o novo coordenador artístico da Sociedade Cultura Artística (Scar), de Jaraguá do Sul. Ele irá coordenar as atividades culturais de música, dança, teatro e artes visuais da entidade, além de reger a Orquestra Filarmônica. 

Santos é conhecido dos jaraguaenses pelas cinco participações no Festival de Música de Santa Catarina (Femusc), com destaque na regência das duas óperas apresentadas neste ano. 

“A primeira coisa que me atraiu na Scar foi a estrutura única no Brasil, que nos dá possiblidade de criar algo novo, inédito no país. Quando fui convidado, nem hesitei em dizer sim. Nosso objetivo é trabalhar em conjunto com os núcleos de produção artística visando maior integração e evolução técnica para chegar na excelência e apresentar espetáculos variados.”, afirma.


A contratação faz parte da reformulação da entidade iniciada em 2018, com a implantação da governança corporativa, criação do Conselho de Administração e a nova estrutura gerencial. “Com as áreas administrativa e comercial em nova fase, estabelecemos a base para sustentar o crescimento da Scar e dar mais condições para que a entidade exerça sua missão de produzir cultura”, explica Edilma Lemanhê, diretora executiva.
Na primeira semana em Jaraguá, Santos conheceu todos os núcleos de produção, participou de ensaios e já começou o planejamento da temporada 2019, que terá concertos com solistas, ballet e outras novidades. 

Sobre André dos Santos

Foto: Caio Mandolesi

Santos é pianista formado pela Universidade Federal da Bahia com especialização em ópera na Ópera Nacional de Paris, na França. Em 2001 foi o primeiro brasileiro e único pianista do mundo selecionado para participar do curso de preparação vocal e de repertório do Centro de Formação Lírica da Ópera Nacional de Paris. 

Em 2005, ganhou o prêmio Bösendorfer no concurso Hans-Gabor Belvedere, em Viena, na Áustria. Depois de 11 anos na França como preparador e maestro assistente de óperas, passou três anos produzindo espetáculos no México e voltou ao Brasil em 2014, para assumir a academia de ópera do Theatro São Pedro, em São Paulo, referência nacional na produção de óperas.

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