Visitas

Museus mantêm média de visitas no biênio

O mês de maio de 2018 foi o de maior registro, num total de 1.170, dos quais, 664 estudantes, um estrangeiro e 505 visitantes.

7 DEZ 2018 • POR • 14h16

Relatório emitido pelo Museu da Paz aponta o registro para 5.440 visitantes em 2018, sem considerar o mês de dezembro. O número está muito próximo de 2017, quando foram coletadas 5.718 visitas, ano em que observou-se um crescimento de quase 65%, se comparado com 2016. O mês de maio de 2018 foi o de maior registro, num total de 1.170, dos quais, 664 estudantes, um estrangeiro e 505 visitantes. O total geral de visitas, desde a criação do espaço museológico, em 29/2/1988, até outubro deste ano, soma 41.723. “Um fato que se destaca em relação ao número de visitantes deste ano é a quantidade de estudantes que vieram ao museu. No ano de 2017, em torno de 48% dos visitantes eram estudantes. Neste ano, até o final de novembro, esse percentual já está em 62% do total de visitações. E isso, sob o ponto de vista das ações educativas do museu, é um fator muito significativo. Há uma atuação direta na formação das novas gerações, compartilhando conhecimentos relacionados à participação do Brasil, do Estado e da região nas grandes guerras do século XX”, pondera a responsável pela ação educativa da instituição, Dionara Radünz Bard. 

O trabalho deste ano aponta a realização de duas exposições temporárias, 44 palestras (no próprio museu e em escolas) e seis oficinas. Houve o envolvimento de 96 turmas de 50 escolas, totalizando quase 3,4 mil estudantes e centenas de professores. Instalado junto à Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, o Museu da Paz apresenta ao público a história da participação do Brasil na II Guerra Mundial, representado pela Força Expedicionária Brasileira (FEB). Criado pela lei municipal nº 5.438, em 10 de dezembro de 2009, conta com 406 peças originais da FEB em exposição. Outras 131 compõem a reserva técnica. Há, também, materiais da I Guerra Mundial. O espaço busca construir a trajetória de duas grandes guerras simbolizadas por lutas de interesse e poder, que desencadearam mudanças geográficas, sociais, culturais e econômicas em quase todo o mundo, com consequências que afetam as pessoas até hoje.

Emílio - O Museu Histórico Emílio da Silva também manteve a média do biênio, com registro de 8.402 visitas em 2018, sem considerar os meses de dezembro e janeiro. Em 2017, foram 8.418 as visitas registradas. Desde a inauguração, em 19 de novembro de 2001, passaram pelo Museu Emílio 232.440 visitantes. Houve, neste ano, a realização de sete exposições temporárias com a visita de 3.096 visitantes. Há, no espaço, 3.672 peças catalogadas entre as da reserva técnica e as em exposição e outras 200 ainda não catalogadas.

O município mantém um terceiro museu, a casa do Colonizador, porém sem números disponibilizados.  “As três instituições têm como missão institucional salvaguardar o patrimônio museal, desenvolvendo ações de preservação, pesquisa e estudos, estimulando a releitura crítica das coleções de valor histórico, artístico e científico, com o propósito de conhecer o passado, compreender o presente e construir o futuro da sociedade”, pondera a chefe dos museus, Ivana Cavalcanti.

Mais informações sobre os museus e os números de visitação podem ser obtidas em http://www.jaraguadosul.sc.gov.br/museu-da-paz-estatistica e em http://www.jaraguadosul.sc.gov.br/museu-emilio-da-silva-estatistica As monitorias, exclusivas para grupos, devem ser agendadas previamente pelos telefones 2106-8700 e 3371-8346. O horário de visitação do Museu da Paz, que fica na Avenida Getúlio Vargas, 405, é das 8h às 11h30 e das 13 às 17 horas, de segunda a sexta-feira; e das 8h30 às 12h30, aos sábados. O Museu Emílio, na Avenida Marechal Deodoro da Fonseca, 247, funciona de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 11h30 e das 13 às 16h30, de segunda a sexta-feira e, aos sábados, das 9 às 12 horas.