Greve

Greve já reduziu em 80% os atendimentos no setor de saúde

29 MAR 2017 • POR • 13h05
Dados da Secretaria Municipal de Saúde apontam que houve uma redução de 81% no volume de atendimentos nas especialidades médicas, na comparação entre os dias 6 e 21 de março de 2016 e igual período de 2017. Por outro lado, nos hospitais da cidade a demanda por atendimentos via SUS, aumentou 30% segundo informações repassadas pelos hospitais, ao Centro Empresarial. De acordo com números da Secretaria Municipal de Saúde, no ano passado, 30.594 pessoas foram atendidas em procedimentos gerais e especializados. Neste ano, entre os dias 6 e 21 de março, o número caiu para 5.934 atendimentos. Em algumas especialidades, o atendimento foi zero, fenômeno provocado pela greve dos profissionais. É o caso da Geriatria, que teve 88 atendimentos entre 6 e 21 de março de 2015 e nenhum no mesmo perídio desse ano. Na mesma época, em 2016, 78 pacientes passaram por profissional infectologista, e neste ano, ninguém no mesmo período. Desde o primeiro dia da paralisação (6 de março) até 28 de março, o índice de adesão à greve na Saúde permanece estável, em cerca de 75%. De acordo com o secretário de Saúde, Jonas Schmidt. Segundo ele, dos 790 servidores, 200 apenas estão trabalhando. [jwplayer mediaid="317863"] A greve dos servidores, de acordo com o secretário, está causando um colapso na continuidade dos serviços, sem atendimento e sem sistema integrado – entre Atenção Básica, Média e Alta Complexidade. Todo o sistema de agendamentos de consultas, exames, retornos, prescrição, tratamentos, programas de prevenção e recuperação estão sendo adiados e agravarão o quadro clínico dos pacientes do SUS em atendimento. Além disso, os novos usuários ficarão impedidos de adentrar ao Sistema para consultas e encaminhamentos. [jwplayer mediaid="317864"] No entendimento do secretário, a interrupção dos tratamentos crônicos por tempo prolongado, poderá ocasionar sequelas irreparáveis aos pacientes. A perda de referências do acompanhamento das Equipes de Saúde aumenta os riscos. A continuidade da greve trará ainda aumento dos custos e investimentos em saúde após a retomada das atividades. [jwplayer mediaid="317865"] No que diz respeito às creches fechadas, os pais estão se virando como podem para manterem a rotina de trabalho e o cuidado com os filhos. A Claudete que é moradora do bairro São Luiz e levava o filho de dois anos na creche do CAIC, diz que a vida dela e da família ficou bem difícil com toda essa situação. [jwplayer mediaid="317866"]