Operação

Termina auditoria de ministério em empresa de carnes de Jaraguá do Sul

23 MAR 2017 • POR • 11h21
Terminou nesta quarta-feira (22) a auditoria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) na empresa de carnes interditada pela Operação Carne Fraca em Jaraguá do Sul. O que foi coletado será enviado para análise em um laboratório. Nesta quarta, o diretor da empresa, Normélio Peccin Filho, que foi preso, foi transferido de Joinville para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Três auditores fiscais do Mapa e um agente de inspeção começaram na segunda-feira (20) a auditoria. A unidade da empresa Peccin Agro Industrial foi interditada de maneira cautelar na sexta-feira (17), durante a operação da Polícia Federal. A empresa diz que foram divulgadas "inverdades" sobre o seu sistema de produção" e que aguarda a apuração dos fatos. Há suspeita de desvio no padrão de qualidade na empresa. O trabalho da auditoria consistiu em uma análise minuciosa da documentação e no recolhimento de produtos, desde a matéria-prima até o produto final. Conforme o Mapa, a previsão é de que os resultados sejam emitidos em 20 dias.   O Brasil deverá ter um prejuízo de até US$ 1,5 bilhão por ano devido aos desdobramentos da Operação Carne Fraca. Segundo ele, a participação do Brasil no mercado mundial deve diminuir até 10%. Desde que foi anunciada a operação Carne Fraca, da Polícia Federal, alguns países anunciaram restrições à compra da carne brasileira. Nesta quarta-feira (22), a África do Sul e Egito comunicaram que suspenderam a importação de carne de frigoríficos envolvidos na operação.   Com informações do G1