Senado

Congresso retoma atividades nesta semana

6 MAR 2017 • POR • 11h19

Após mais de dez dias de folga no carnaval, o Congresso Nacional retomará as atividades nesta semana.

Passado o feriado prolongado, os senadores deverão votar o projeto que permite ao contribuinte que mantém recursos não declarados no exterior regularizar a situação junto à Receita, a chamada repatriação.

Na Câmara, as comissões especiais que debatem as reformas previdenciária e trabalhista realizarão audiências públicas.

 
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Está prevista para esta semana no Senado a votação, em plenário, do projeto que reabre em 2017 o prazo de adesão ao programa de repatriação.

O texto já foi aprovado pelo Senado no ano passado, mas, ao tramitar na Câmara, foi modificado. Ao analisar a proposta, os deputados retiraram a possibilidade de parentes de políticos e de agentes públicos poderem aderir ao programa.

Em 2016, quando a repatriação teve a primeira etapa, o contribuinte, para regularizar a situação, tinha de pagar multa de 15% e imposto de renda de 15%. No ano passado, ao aprovar a nova fase, o Senado mudou os dois percentuais para 17,5%. Na Câmara, contudo, os deputados aprovaram 15% de imposto de renda e 20% de multa – entenda as regras.

Se o projeto for aprovado pelo Senado, o governo, estima arrecadar até R$ 30 bilhões. Parte do montante pago pelo contribuinte será dividida com estados e municípios.

  Além do projeto da repatriação, também estão na pauta de votações do Senado para esta semana três propostas de emenda à Constituição (PECs).
  A primeira: proíbe a edição de medidas provisórias que possam ter impacto financeiro nos contratos administrativos, inclusive nos casos de concessão de serviços públicos e de parcerias público-privada, exceto MPs que tratem de matéria tributária. Uma medida provisória tem força de lei e vale por até 120 dias, prazo que o Congresso tem para analisá-la; A segunda: autoriza os parlamentares a apresentar emendas individuais para que os recursos sejam destinados aos fundos de participação dos estados (FPE) e dos municípios (FPM), com indicação expressa do ente federado beneficiado. Pelas regras atuais, o destino dos recursos é definido para uma área específica, como a construção de uma ponte; A terceira: estabelece medidas de desburocratização da administração pública. Um dos pontos é a retirada da previsão de que pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social não pode contratar com o poder público nem receber benefícios fiscais. G1