Doação

Equipe faz captação múltipla de órgãos no Hospital Jaraguá

25 FEV 2017 • POR • 13h47
Uma captação múltipla de órgãos foi realizada neste sábado, 25, no Hospital e Maternidade Jaraguá, em Jaraguá do Sul. A doadora é uma mulher de 46 anos que sofreu uma parada cardíaca e um AVC. A paciente de Joinville, estava na UTI desde o dia 17 e teve morte cerebral confirmada. Foram retirados os rins, fígado, e as córneas. Este foi o primeiro procedimento da história do Hospital Jaraguá A equipe do Centro de Captação de Órgãos e Tecidos do Estado foi a responsável pelo transporte dos órgãos para Joinville. Para o médico cirurgião cardíaco, Thales Baggio, que é o responsável pela Comissão de Captação de Órgãos Tecidos do Hospital Jaraguá, apesar da dor da perda, a doação de órgãos é gesto de amor que alivia sofrimento e salva vidas. Quem já passou pelo drama de precisar de um transplante de órgão  ou contar com alguém querido nesta situação  certamente sabe da importância de ser um doador. No entanto, esta não é a realidade da maioria das famílias, que ainda relutam em viabilizar o procedimento, se recusando a doar os órgãos do ente que se foi. São inúmeros os fatores que levam a esta decisão, mas nenhuma delas se sobrepõe à oportunidade de oferecer ao próximo a chance de viver com qualidade. Desta forma, ações que fomentam este gesto nobre devem se fazer cada vez mais presentes no dia a dia das pessoas. 50% das famílias se recusam a doar os órgãos de parentes falecidos no Brasil. Apesar das inúmeras campanhas de incentivo à doação de órgãos, dados de uma pesquisa realizada com 1.736 famílias feita pela Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) mostram que o brasileiro ainda reluta em deixar os órgãos de seus parentes mortos serem doados, embora o número de doadores efetivos tenha aumentado nos últimos anos.