Operação

Polícia Federal faz operação por suspeita de irregularidades em clínica de Chapecó

9 FEV 2017 • POR • 13h20
Policiais federais realizam na manhã desta quinta-feira a 2ª fase da Operação Manobra de Osler, que investiga pagamentos por exames e procedimentos desnecessários ou que sequer teriam sido realizados em uma clínica de Chapecó, no Oeste Catarinense, e outras duas de Pato Branco, no sudoeste do Paraná. Cinco mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos. Segundo o Ministério Público,  volume de recursos destinados a apenas uma dessas clínicas foi de quase R$ 3 milhões em 2016. As medidas foram autorizadas pela Justiça Federal, atendendo pedido do Ministério Público Federal. A decisão da 1ª Vara Federal de Chapecó aponta a existência de indícios dos crimes de peculato, dispensa indevida de licitação, falsidade ideológica e associação criminos Essa nova etapa da operação decorre do aprofundamento das investigações, iniciadas em 2015, a partir da análise dos elementos colhidos nas buscas e apreensões realizadas em novembro de 2016 na Secretaria Municipal de Saúde, numa clínica de medicina hiperbárica, no Consórcio Intermunicipal de Saúde de Chapecó (CIS-AMOSC) e na residência e empresas dos envolvidos. Na ocasião, foi determinada a suspensão cautelar do exercício de qualquer função pública por uma ex-secretária de saúde do município de Chapecó, que foi eleita vereadora em outubro, e do então diretor executivo do CIS-AMOSC.     HoraSC