Piên

Ex-prefeito é preso por morte do prefeito de Piên

31 JAN 2017 • POR • 13h43
Dreveck chegou a ser internado, mas morreu três dias depois. A Polícia Civil não divulgou a motivação do crime. Ao todo, foram expedidos 14 mandados judiciais, sendo três de prisão temporária, três de condução coercitiva, que é quando a pessoa é obrigada a prestar depoimento, e oito de busca e apreensão. As ordens judiciais estão sendo cumpridas em Piên, no Paraná, e em Jundiaí e Balneário Camboriú, em Santa Catarina. As prisões temporárias têm prazo de oito dias e podem ser prorrogadas pelo mesmo período ou convertidas em preventiva, que é quando o investigado não tem prazo para deixar a prisão. A reportagem da RPC apurou que Gilberto Dankra foi preso em casa. Ele mora em uma mansão na cidade. Entre os outros alvos da operação estão os suspeitos de executar e intermediar o crime. Eles rambém foram presos. "O homem que atirou contra o prefeito ainda é suspeito de matar por engano outra pessoa. Ele teria atirado contra um homem, dias antes, achando que se tratava do prefeito eleito", disse a Polícia Civil. O G1 tenta contato com o advogado de Gilberto Dranka e dos demais investigados. O crime ocorreu enquanto Dreveck viajava para Santa Catarina, pela PR-420, no dia 14 de dezembro. Ele estava em um carro da prefeitura, com a família, quando foi surpreendido pelo motociclista, que disparou contra ele. O prefeito foi atingido na cabeça e encaminhado em estado grave ao Hospital e Maternidade Sagrada Família, em São Bento do Sul, Santa Catarina. Depois, foi transferido para o Hospital São José, de Jaraguá do Sul, no mesmo estado, onde permaneceu internado até a morte. À época, o delegado responsável pelo caso, Sérgio Luiz Alves, já tinha descartado a possibilidade de assalto. "O motociclista que efetuou os disparos não fez qualquer anúncio de roubo, apenas atirou e fugiu", declarou. INFORMAÇÕES: site G1/PR.com