Saúde

Secretaria de Estado da Saúde finaliza sistema eletrônico para consulta de filas cirúrgicas

28 DEZ 2016 • POR • 15h23
O secretário de Estado da Saúde, João Paulo Kleinübing, apresentou na última reunião do ano dos diretores de hospitais públicos do Estado o sistema eletrônico para consulta de fila cirúrgica, projeto que desenvolveu com técnicos da pasta nos últimos dois anos visando a dar transparência às filas da saúde pública e a otimizar os atendimentos nos hospitais. A previsão da gerência de Tecnologia da Informação (TI) da secretaria é que o sistema fique disponível ao cidadão até o mês de março. Pelo projeto, o paciente poderá ter acesso ao seu lugar na fila entrando no site e informando o número do prontuário, a unidade hospitalar onde foi atendido pelo especialista e sua data de nascimento. Mais de 85% dos dados dos 13 hospitais públicos já foram incluídos no sistema. Os próximos dois meses serão utilizados para a inclusão total das informações e ajustes ao formato ideal das informações a partir das demandas e sugestões das unidades hospitalares públicas. Até o lançamento do projeto também será desenvolvido um aplicativo para acesso ao sistema de informações por meio de smartphones. "Esse sistema trará grandes benefícios ao paciente e também aos hospitais", definiu o secretário Kleinübing, que no dia 31 deixa a pasta para reassumir sua cadeira na Câmara dos Deputados. "Estamos dando visibilidade às filas e informando o cidadão de forma clara e transparente a sua situação dentro do sistema de saúde", observou. O projeto também já foi apresentado ao Ministério Público e atende a lei aprovada no final de novembro na Assembleia Legislativa. O sistema, entre outros detalhes, informará, por especialidades, a produção, as cirurgias pendentes e a projeção para zerar a respectiva fila, além de identificar os gargalos no processo de atendimento. O projeto inicialmente será implantado nas 13 unidades hospitalares administradas pelo Estado e em uma segunda fase ampliada gradativamente nos demais hospitais, integrando toda a rede de atendimento. "Hoje temos centros cirúrgicos praticamente parados e outros com trabalho intenso, sem parar. Esse sistema permitirá, a partir da regulação dos pacientes, dar mais equilíbrio à unidades e também proporcionar maior faturamento àqueles hospitais de menor movimentação", observou Kleinübing.