Áreas de Preservação Permanente

Mapeamento das Áreas de Preservação Permanente é tema de TCC

14 DEZ 2016 • POR • 12h25

A graduanda, que é estagiária do Comitê desde 2015, desenvolveu o TCC com o rio Itapocu e seus principais afluentes, no qual trouxe novas informações e de grande importância para região.

O estudo foi realizado com o material do Aerolevantamento de 2012. Com base no Manual Técnico de Uso da Terra (IBGE, 2013), foram classificadas as margens dos principais rios, distintas em seis classes, sendo elas: vegetação natural, área urbanizada, bananicultura, rizicultura, pastagem e reflorestamento.

A Área de Preservação Permanente foi delimitada segundo Artigo 4º da Lei nº 12.651/12 do Novo Código Florestal, criando-se a margem de cada rio através da largura do mesmo.

Os resultados deste estudo apontam que, mais da metade das APP’s da Bacia do Itapocu encontram-se ocupadas pelo uso antrópico, ou seja, as áreas em conflito de uso totalizaram 63,34% das margens dos rios, sendo representadas pelas classes de rizicultura, bananicultura, reflorestamento e área urbanizada.

A vegetação natural presente nas APP’s representou 36,66%, situadas em sua maioria, nas nascentes dos rios: Novo, Vermelho e Ano Bom.

Estes resultados representam, também, que a altitude e declividade na bacia, tem influência direta na ocupação destas áreas. Este estudo servirá de base para o diagnóstico socioambiental dos municípios.