Preços

Índice que mede variação de preços para baixa renda tem deflação

5 OUT 2016 • POR • 11h50
O preços dos alimentos, especialmente dos laticínios, caiu e puxou o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), que calcula a variação de valores pagos pelas famílias de baixa renda. De agosto para setembro, o indicador passou de uma alta de 0,2% para um recuo de 0,08% De acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV), no ano, o IPC-C1 acumula alta de 5,77% e, em 12 meses, de 8,68%. O que mais influenciou essa deflação de setembro foi a queda de preços de alimentação (de 0,39% para -0,52%), transportes (de 0,20% para -0,11%) e despesas diversas (de -0,04% para -0,41%). Também registraram taxas menores de agosto para setembro os grupos de educação, leitura e recreação (de 0,27% para 0,21%), além de saúde e cuidados pessoais (de 0,39% para 0,06%). Na contramão, ficaram mais caros os preços relativos aos grupos habitação (de 0,00% para 0,39%), vestuário (de -0,13% para 0,03%) e comunicação (de 0,05% para 0,11%). A taxa para a baixa renda ficou abaixo da registrada para o conjunto da população, calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR), que atingiu alta de 0,07% em setembro. No entanto, em 12 meses, ficou acima, já que o IPC-BR chegou a 8,10%. Vera a variação de preços de alguns itens: Laticínios (de 4,56% para -4,78%) Artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,89% para -0,60%) Tarifa de ônibus urbano (de 0,43% para -0,06%) Cigarros (de -0,23% para -0,95%) Show musical (de 4,11% para -2,91%) Tarifa de eletricidade residencial (de -1,37% para 0,49%) Calçados (de -0,50% para 0,17%) Tarifa de telefone residencial (de -0,13% para 0,18%).   As informações são do Site G1