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Pedidos de falência registram alta até setembro

5 OUT 2016 • POR • 11h37
Os pedidos de falência registraram alta de 16,7% até setembro em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo a Boa Vista SCPC. No mês, o número de pedidos de falências recuou 2% em relação a agosto e caiu 6,3% ante setembro de 2015. Já as falências decretadas subiram 11,9% até setembro. Em relação a mesmo mês de 2015, houve aumento de 22,5%. Em relação a agosto, o crescimento foi de 7,9%. Os pedidos de recuperação judicial e as recuperações judiciais deferidas, no acumulado do ano, registraram alta de 70,2% e 68,1%, respectivamente. De acordo com a Boa Vista, mesmo com relativa melhora das expectativas macroeconômicas, os indicadores de falência continuam maiores do que os registrados no ano anterior e a tendência é a situação não se reverter até o fim do ano. Por porte As pequenas empresas representam cerca de 86% dos pedidos de falências e 92% das falências decretadas. Tanto nos pedidos de recuperação judicial como nas recuperações judiciais deferidas, as pequenas empresas também correspondem ao maior percentual, ambas com 93% da totalidade de casos. Classificação do BNDES estipula que as categorias de porte das empresas de acordo com a receita operacional bruta anualizada. A microempresa tem receita menor ou igual a R$ 2,4 milhões; e a pequena empresa é maior que R$ 2,4 milhões e menor ou igual a R$ 16 milhões. Por setor O setor de serviços foi o que teve mais casos nos pedidos de falência (39%), seguido do setor industrial (36%) e do comércio (25%). Em termos de crescimento, o setor industrial foi o que mais aumentou nos valores acumulados no ano, com alta de 26,8%. O comércio registrou aumento de 15,7% nos pedidos de falência, enquanto o setor de serviços cresceu 9%. No caso das falências decretadas, o comércio teve o maior número de casos (37%), seguido do setor de serviços (35%). Nos pedidos de recuperação judicial e nas recuperações judiciais decretadas o setor de serviços apresentou o maior percentual (45% em ambos).   As informações são do Site G1