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INSS afasta suspeitos de agilizar benefício de Dilma

3 OUT 2016 • POR • 13h51
O secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA), Alberto Beltrame, determinou à presidência do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), autarquia vinculada à pasta, a abertura de sindicância e procedimento administrativo disciplinar para apurar responsabilidades de servidores e outros eventuais envolvidos na concessão de aposentadoria à ex-presidente Dilma Rousseff no começo de setembro, logo após o impeachment. A medida é uma resposta à reportagem da revista Época que diz que “Dilma furou a fila para se aposentar”. Em nota divulgada neste sábado, o ministério informou que os servidores mencionados serão afastados dos cargos para que não possam interferir nas investigações e que solicitou o acompanhamento dos órgãos de controle para a verificação dos fatos mencionados pela reportagem e também eventual ilegalidade nas alterações cadastrais constatadas. Além disso, dois funcionários em cargos de confiança citados pela revista serão exonerados dos cargos. A saída deles, indicados no governo anterior, será publicada no Diário Oficial da União da próxima terça-feira (4), de acordo com o ministério. A reportagem da Época diz que o benefício da ex-presidente foi concedido sem passar pela "fila" nos sistemas da Previdência e que o cadastro de Dilma Rousseff foi alterado 16 vezes em 10 horas por uma servidora da diretoria do INSS, dentro da sede do órgão. Além disso, segundo a revista, servidores citados na matéria garantiram o atendimento do pedido de Dilma sem agendamento, por meio de uma mulher com uma procuração da ex-presidente que foi à uma agência do INSS em Brasília com o ex-ministro da Previdência, Carlos Gabas.   As informações são da Agência Brasil