Trem

Comissão do trem define estratégias

26 AGO 2016 • POR • 14h10

Ele assumiu a função nesta semana e destaca que o grupo de trabalho atuará em quatro eixos: saúde pública, mobilidade urbana, transposição da malha ferroviária e competências e responsabilidades. Até o fim deste ano, a comissão deverá ter mapeados estudos de impacto de cada uma das diretrizes temáticas para definir as ações futuras.

O grupo pretende ter dados concretos, por exemplo, sobre qual o impacto que o derramamento de grãos causa no entorno da ferrovia. “Sabemos que os grãos que caem dos vagões servem de alimento para roedores e que, para diminuir a proliferação deles será necessário acabar com a comida”, defende.

Levantamento inicial aponta que cada composição da Rumo/ALL tranca entre sete a 11 minutos cada passagem de nível na cidade, período em que o trânsito fica parado. Este é o principal efeito na mobilidade urbana. “Em Corupá, por exemplo, o problema é maior, já que existe o pátio de manobras”, explica.

Desde 2008 estudando formas de minimizar os impactos da passagem do trem, o engenheiro destaca que, atualmente, seriam necessários oito viadutos de transposição da ferrovia para evitar os transtornos ao trânsito. São cinco em Jaraguá do Sul, dois em Guaramirim e um em Corupá.

Por fim, a comissão quer descobrir de quem são as competências e responsabilidades sobre a ferrovia e a faixa de domínio da mesma. “Hoje, existem 11 passagens de nível em Jaraguá do Sul, no entanto, nenhuma funciona e ninguém sabe ao certo de quem é a responsabilidade por isso. Precisamos acabar com esse jogo de empurra”, destaca. “Só teremos resultado com o envolvimento das prefeituras da região”, finaliza.

A comissão voltará a se reunir no próximo dia 30, às 18h, na Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul.