depoimento

Ministro do TCU depõe e nega interferência de Argello em CPIs

23 AGO 2016 • POR • 12h56
Em seu depoimento como testemunha do ex-senador Gim Argello (PTB-DF), o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Vital do Rêgo negou qualquer tipo de tentativa do ex-parlamentar de interferir nos trabalhos das CPIs da Petrobrás no Congresso e no Senado, em 2014, para proteger empreiteiros investigados na Operação Lava Jato. Vital do Rêgo era senador pelo PMDB naquele ano e presidiu as duas comissões até o fim novembro, quando a sua indicação ao Tribunal de Contas da União foi aprovada pelo Congresso Nacional. O depoimento do ministro do TCU ao juiz da Lava Jato foi tomado por videoconferência no dia 29 de julho e durou pouco mais de 15 minutos. Além de Argello, a ação envolve seu filho e outros sete acusados de arquitetar um esquema que, segundo a Lava Jato, teria evitado a convocação de empreiteiros nas CPIs da Petrobrás. Naquele ano, as duas comissões encerraram os trabalhos sem convocar nenhum executivo das empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato. De forma sucinta, ele negou todos os questionamentos da defesa de Argello sobre se houve qualquer interferência ilegal, pedido para não convocar empresários ou mesmo troca de favor. "Não, absolutamente", afirmava o ministro sempre que indagado.   As informações são da Agência Estado.