Olimpíada

Murer chora, cita lesão e anuncia aposentadoria: Foi minha última olimpíada

16 AGO 2016 • POR • 15h06
"Tive essa lesão, aconteceu de não estar 100%. Hoje, eu estava com 60% da minha condição. Eu sinto um pouco de dor, mas o problema é que a hérnia comprime o nervo e o movimento do braço fica debilitado, fico sem parte da força que eu. É minha última Olimpíada, meu último ano", disse a atleta em entrevista à Globo. Diante da torcida presente no Engenhão, a atleta brasileira caiu fora do colchão no aquecimento e na classificação não ultrapassou a marca de 4,55m em três tentativas. "Meu braço esquerdo ainda continua sem muita força e ele acaba falhando na hora do salto. Eu preciso muito do braço para saltar ali, eu perco o momento de fazer o salto", acrescentou. No segundo grupo, Fabiana, que seria a primeira a saltar, decidiu começar a classificação apenas nos 4,55m. Mas na primeira tentativa, não ultrapassou o sarrafo. Decepcionada com a investida inicial, a brasileira também parou no sarrafo na segunda chance, nos mesmos 4,55m. Pressionada e indignada com os fracassos anteriores, a atleta foi para a terceira tentativa com os mesmos 4,55m e não teve êxito. "Eu estava bem nervosa. A qualificação já é uma prova tensa. Eu estava com muita tensão, porque eu sabia que tinha que fazer o salto mais perfeito possível. Não sabia o que ia acontecer. Vim acreditando que seria possível, mas era nesse momento que eu ia fazer os ajustes finais para tentar saltar", analisou Fabiana. Fantasmas Nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, a atleta sofreu o seu primeiro baque quando não encontrou uma de suas varas antes do início da final. Ela procurou de todas as formas, foi reclamar com a organização e não achou. Então desconcentrada, ela acabou em 10º lugar. Nas Olimpíadas seguintes, em Londres-2012, ela chegou como uma das favoritas à medalha de ouro. Apesar disso, ela não teve sorte e pegou um dia de muito vento na qualificação, ficando de fora das finais.