Olimpíada

Egípcio se recusa a apertar mão de israelense após derrota no judô

12 AGO 2016 • POR • 15h30
O público que estava na Arena Carioca 2 percebeu a atitude e vaiou muito o egípcio, que foi obrigado a voltar para a área de tatame e se curvar no tatame, como fazem todos os judocas após o combate. O gesto foi apenas protocolar: enquanto todos alguns curvam-se até em ângulos de até 90 graus, ele apenas fez um sinal com a cabeça. Este pode não ter sido o único incidente do tipo ocorrido com israelenses no judô da Rio-2016. No segundo dia de lutas, na categoria meio-leve feminino, a israelense Gili Cohen e a saudita Joud Fahmy estavam na mesma chave e podiam se encontrar nas oitavas de final. Fahmy, porém, não lutou em sua estreia, contra Christianne Legentil, da Mauritânia. A delegação da Arábia Saudita disse que a atleta estava afastada, mas o jornal Times of Israel publicou que o W.O. foi causado para que a atleta não enfrentasse uma israelense. "Isso aconteceu hoje de manhã. Quero entender o que aconteceu e volto a questão", resumiu Mario Andrada, diretor de comunicação da Rio-2016 sobre possível punição ao egípcio.