Vendas

Varejo prevê pior desempenho medido em 12 anos para o Dia dos Pais

2 AGO 2016 • POR • 11h56
O varejo deverá movimentar R$ 4,2 bilhões em vendas motivadas pelo Dia dos Pais, comemorado no segundo domingo deste mês, segundo estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Se confirmada a projeção, será o pior desempenho do setor registrado desde 2004, quando teve início o trabalho de acompanhamento da comercialização na data, consistindo em retração de 9,4% na comparação com o mesmo período do ano passado. O valor estimado corresponde a 5,6% de todo o faturamento esperado para agosto. Em 2004, as vendas subiram 1,6%. Ainda na avaliação da CNC, mais da metade das vendas do Dia dos Pais deverá ser contabilizada pelos hipermercados e supermercados (36,3%) e as lojas de vestuário e calçados (19,7%). Artigos de uso pessoal e doméstico ficaram na terceira posição das estimativas, com 13,2%, seguidos de produtos de farmácias e perfumarias, com 10,1%. Quanto aos empregos temporários gerados para reforçar o atendimento na data, a oferta de 24,2 mil vagas temporárias em todo o varejo, esperada pela CNC, é 3,7% inferior ao contingente contratado em idêntico período de 2015. Uma vez confirmada a perspectiva, será o menor nível de contratação desde o Dia dos Pais de 2012, quando foram abertas 23,9 mil vagas. A cada três vagas criadas, duas deverão ser abertas nos segmentos de hiper e supermercados (10,8 mil postos) e de vestuário e acessórios (5,1 mil). O salário médio de admissão desses trabalhadores deverá ser de aproximadamente R$ 1.198. As informações são do jornal Estado de Minas.