Incêndio

Acusados pelo incêndio na Boate Kiss vão a júri popular

28 JUL 2016 • POR • 12h19
A Justiça de Santa Maria decidiu nesta quarta-feira, 27, que os réus do processo criminal pelo incêndio na Boate Kiss serão levados a júri popular. O tribunal a ser formado por sete jurados da cidade decidirá se os sócios do estabelecimento, um músico e o produtor da banda Gurizada Fandangueira são responsáveis pela morte de 242 pessoas e pelos ferimentos causados a outras 636. A decisão tomada pelo juiz Ulysses Fonseca Louzada, da 1.ª Vara Criminal, ocorreu três anos e seis meses após a madrugada trágica na cidade gaúcha. Os réus Elissandro Callegaro Spohr, Mauro Londero Hoffmann – dois dos sócios da boate –, o músico Marcelo de Jesus dos Santos e o produtor Luciano Augusto Bonilha Leão serão julgados por homicídios duplamente qualificado consumado 242 vezes e tentado 636 vezes. Chamas. Na madrugada de 27 de janeiro de 2013, ocorria na boate uma festa universitária, com show da banda Gurizada Fandangueira. Durante a apresentação, o grupo usou um tipo de fogo de artifício, conhecido como “chuva de prata”, que atingiu o teto da danceteria, dando início ao incêndio. Informações do jornal O Estado de São Paulo.