Grêmio Esportivo Juventus

Jogador na década de 60, Padre Nivaldo visita Juventus e revê amigos

7 JUL 2016 • POR • 09h00

Padre Nivaldo estudava como seminarista em Corupá, mas usava o tempo de folga nos domingos para se divertir, jogando bola. “O Juventus era o que animava a cidade na época. Era um jogo de garra, de amor ao esporte, vestíamos a camisa por amor ao esporte e sem pretensão financeira. Atuávamos como jogadores amadores e éramos apaixonados pelo que fazíamos”, disse ele que usava a camisa 10.

Ao relembrar a história, o sacerdote cita o fundador do clube, Padre Elemar Scheid. “Ele me disse um dia. Nivaldo, nós te levamos ao Juventus sem interesse algum, só pelo futebol que você tem para ajudar o clube. E ele sempre nos valorizava perante o grupo, nos tratávamos como fossemos contratados. O Juventus só nos fez bem e hoje é importante ver que o clube mantem a continuidade no seu projeto no futebol”, acrescenta.

Foi no seminário que Ariovaldo Xavier dos Santos conheceu o Padre Nivaldo. A amizade construída ao longo da história se mantém até os dias atuais e foi fortalecida nesse encontro, através de um longo bate papo. “O Juventus tem a mão da Congregação Sagrado Coração de Jesus, porque aqui passaram vários padres, e bom de bola”, comenta Arizinho. Como jogador de futebol, ele entrou para a história do clube como seu maior artilheiro com 254 gols marcados. Marca que perdura até hoje.

Ao se despedir, Padre Elemar deixa a mensagem de incentivo. “A instituição é muito forte e precisa ser mantida porque é maior que tudo. Espero que o clube se organize cada vez mais e leve a série o esporte, porque o esporte é para o povo. O clube só será importante quando voltar a dar alegria ao povo. Desejo boas pessoas na administração”, analisa.

Rodrigo Floriani