Dive esclarece dúvidas sobre zika vírus

Em entrevista à Rádio Jaraguá, o coordenador do Programa de Controle da Dengue em Santa Catarina e porta-voz da Sala Estadual de Situação de Combate ao Aedes Aegypti, João Fuck, ressaltou que a doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Outras possíveis formas de transmissão estão sendo estudadas, mas ainda não há dados precisos. [jwplayer mediaid="261343"]

Os principais sintomas da doença são dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. A evolução da doença costuma ser benigna e os sintomas geralmente desaparecem espontaneamente em um período de 3 até 7 dias.  O método para diagnóstico da doença, disponível atualmente é o PCR, um exame de alta complexidade que só é feito em laboratórios muito especializados. Segundo recomendações do Ministério da Saúde, nas regiões em que já houve diagnóstico laboratorial para zika, o diagnóstico dos outros pacientes deve ser clínico, ou seja, pela avaliação dos sintomas que o paciente apresenta.  Não há tratamento específico para a doença. Segundo o Ministério da Saúde, os casos devem ser tratados com o uso de paracetamol ou dipirona para controle da febre e da dor. Assim como na dengue, o uso de ácido acetilsalicílico (aspirina) deve ser evitado por causa do risco aumentado de hemorragias.

O quadro de zika é muito menos agressivo que o da dengue, por exemplo, e cerca de 80% dos pacientes não têm manifestações clínicas. O que assusta é sua possível relação com outras condições mais graves. [jwplayer mediaid="261340"]

Hoje, a grande preocupação das autoridades é em relação as gestantes, devido a ligação da doença com os casos de microcefalia. [jwplayer mediaid="261341"]

A orientação da Diretoria de Vigilância Epidemiológica do Estado é para que a população busque informações em órgãos ou sites oficiais, por exemplo, no próprio site da Dive o www.dive.sc.gov.br. Sobre a situação epidemiológica do Estado, João Fuck comenta. [jwplayer mediaid="261342"]