mosquito Aedes aegypti

Especialista esclarece sobre o zika vírus

4 FEV 2016 • POR • 19h13
Enquanto a doença costuma evoluir de forma benigna – com sintomas como febre, coceira e dores musculares – o que mais preocupa é a associação do vírus com outras doenças. O Ministério da Saúde já confirmou a relação do zika com a microcefalia e investiga uma possível relação com síndromes. Há hipóteses de que o vírus tenha chegado ao Brasil com o fluxo intenso de turistas na Copa do Mundo de 2014 ou até mesmo durante uma competição internacional de canoagem, quando atletas da Polinésia Francesa vieram para o Rio de Janeiro em agosto. Um dos maiores surtos ocorreu entre 2013 e 2014, exatamente naquela região do Oceano Pacífico. O infectologista, Willi Hiraga explica sobre a doença. [jwplayer mediaid="257293"] Hoje, a grande preocupação das autoridades é em relação as gestantes, devido a ligação da doença com os casos de microcefalia. Sobre a população em geral, aproximadamente 80% das pessoas infectadas não desenvolvem manifestações clínicas. Nos casos em que há manifestação de sintomas, eles costumam ser leves e não causam danos.   [jwplayer mediaid="257294"] O Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue e da febre chikungunya, é também um dos principais meios de transmissão do Zika vírus.  [jwplayer mediaid="257295"] Em relação aos boatos de que os casos de microcefalia registrados nos últimos meses não teriam relação com o vírus, mas sim com vacina da rubéola vencida aplicada em gestantes, o especialista afirmou que é falso. Conforme o especialista, quando fora da data de validade, a vacina perde o efeito, mas não causa doenças ou problemas de saúde.  Além disso, não é comum gravidas tomarem a vacina contra a rubeula. Sobre o vírus zika, ainda não existe uma vacina disponível para a população. Portanto a principal medida de prevenção é eliminar o mosquito transmissor da doença. [jwplayer mediaid="257296"] Às gestantes o especialista recomenda cuidados redobrados, incluindo o uso do repelente.