Fujama

Corte nos investimentos gera o atraso na distribuição dos sacos verdes

25 JAN 2016 • POR • 22h18
A explicação foi dada pelo diretor presidente da Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente, Leocádio Neves e Silva, em entrevista ao repórter Rogério Tallini e que vai ao ar no Jornal da Jaraguá desta terça-feira. De acordo com ele, o fato ocorreu ainda em 2015, quando o município não pagou uma remessa de sacos plásticos que já havia recebido, o que obrigou a empresa a interromper o fornecimento. Quando o assunto foi resolvido, os funcionários da referida empresa entraram em férias coletivas, não produzindo o material há tempo de cobrir a demanda. O não pagamento da remessa foi motivado pela crise econômica que a Prefeitura atravessa, conforme o diretor. No entanto, com os compromissos em dia, a previsão é que a entrega esteja normalizada durante o mês de fevereiro. A empresa que venceu a licitação, ainda no fim de 2014, só começou a fornecer o material em junho do ano passado, por causa de impugnações judiciais. A Prefeitura encomendou 1,5 milhão de sacos verdes para o programa de reciclagem, com investimento de R$ 0,55 a unidade. Em média, são distribuídos 60 mil sacos por mês como forma de incentivo à separação dos materiais. Enquanto o saco verde não chega às residências, Neves pede que a população não se desestimule e continue separando, armazenando os produtos em outro tipo de embalagem e colocando na rua nos dias e horários determinados para a coleta.