Economia em baixa e falta de atrativos afastou os clientes do comércio em dezembro

O levantamento tem como base as consultas no crediário e cheques, apuradas pelo SPC/SC, que funcionam como uma espécie de termômetro de vendas no varejo. Vestuário e acessórios foram os segmentos que mais venderam, confirmando um dos itens que o consumidor afirmava que ia comprar, apontada na pesquisa de intenções antes do Natal.

O ticket médio por presente ficou em torno de R$ 100, menor do que apresentado no último ano, em uma redução de cerca de 20%. Os produtos do segmento eletroeletrônico tiveram maior retração, influenciada pelo aumento do dólar. De acordo com a análise da FDCL, a  retração nas compras é reflexo, principalmente, das incertezas políticas e econômicas do governo federal, que não apresenta perspectivas de melhoras, somado com dólar em alta.

Segundo o Presidente da CDL de Jaraguá do Sul, Eduardo Sigfried Schiewe, essa cautela do consumidor se fez refletir com mais intensidade a partir de maio desse ano. [jwplayer mediaid="252985"]

As condições climáticas incompatíveis com os produtos disponíveis para essa estação que costuma ser mais quente, também influenciaram no movimento do comércio varejista. [jwplayer mediaid="252991"]

A falta de investimento na decoração natalina também contribuiu para desestimular as pessoas, que no entendimento da CDL, procuraram outros locais, atraídos por uma decoração mais interessante. [jwplayer mediaid="252990"] 

A revitalização do calçadão pode ser uma saída para melhor o desempenho do comércio local. [jwplayer mediaid="252988"]

Mas há números positivos como a expansão das lojas em bairros como a Barra do Rio Cerro e Ilha da Figueira, destaca Eduardo. [jwplayer mediaid="252987"]

Caso saia do papel essa revitalização da área central de Jaraguá, haverá incentivo também para que faz uso de bicicleta. [jwplayer mediaid="252986"]

Sérgio Luiz