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Frigoríficos catarinenses são habilitados para exportar carne suína e de frango para China e México

19 NOV 2015 • POR • 11h42

Deste total, seis são catarinenses, dois habilitados para exportar carne suína para a China e quatro exportarão carne de frango para o México.

A habilitação foi feita pelo Ministério da Administração de Qualidade, Supervisão, Inspeção e Quarentena da China (AQSIQ). Outras duas empresas catarinenses já tinham a permissão para exportar carne suína para a China. O secretário da Agricultura, Moacir Sopelsa, lembra que o país asiático é o maior produtor e também o maior consumidor de carne suína do mundo e esta é uma grande oportunidade para Santa Catarina.

Em 2014, as exportações catarinenses de carne suína foram de 159 mil toneladas, 35% do total exportado pelo país, no valor de US$ 548 milhões. Santa Catarina é o maior produtor nacional de carne suína, com 850 mil toneladas no último ano.

Das 15 plantas habilitadas a exportar carne de frango para o México, quatro são catarinenses. O México é um grande consumidor de carne de frango, com três milhões de toneladas no último ano. Santa Catarina é o segundo maior produtor e exportador de carne de frango no Brasil. Em 2014, o Estado produziu 2,4 milhões de toneladas de carne de frango, representando 19% da produção nacional, e exportou 970 mil toneladas, no valor de US$ 1,91 bilhão.

O secretário Sopelsa acredita que as boas notícias são o resultado de um trabalho intenso na defesa sanitária de Santa Catarina. “Somos reconhecidos mundialmente pela excelência sanitária de nossos rebanhos e a conquista de mercados é uma prova disso. Estamos muito felizes com a habilitação de seis frigoríficos catarinenses para exportar carnes para a China e para o México, é uma oportunidade importante para as agroindústrias e produtores do Estado”.

Status sanitário diferenciado

Santa Catarina é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como único estado brasileiro livre de febre aftosa sem vacinação e, junto com o Rio Grande do Sul, é zona livre de peste suína clássica. Além de área livre da peste dos pequenos ruminantes e risco insignificante para a encefalopatia espongiforme bovina (vaca louca).

Fonte: Secom