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SC participa do encontro nacional da indústria, em Brasília

10 NOV 2015 • POR • 17h16

A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) lidera delegação de 90 empresários e representantes de sindicatos de indústria filiados à entidade ao 10º Encontro Nacional da Indústria (ENAI), o mais representativo evento empresarial da indústria brasileira, promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O evento será realizado nesta quarta e quinta-feira (11 e 12), em Brasília. O grupo será liderado pelo presidente da Federação, Glauco José Côrte, que também será um dos debatedores do painel “Os cenários da economia brasileira” junto com o ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Com o tema “Brasil: ajuste e correção de rota”, o evento reunirá cerca de 2 mil participantes e abordará os desafios para a economia e a produtividade e o contexto global pós-crise. Também debaterá as mudanças da competitividade da indústria brasileira e a sua inserção nos principais mercados mundiais. Além do presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, participará da abertura do evento o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, falará sobre os desafios atuais da economia brasileira. O ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton encerrará o ENAI, na quinta-feira, às 10h. Entre os empresários que participarão dos debates estão Paulo Stark, presidente da Siemens, Marcos Munhoz, vice-presidente da GM do Brasil e da GM América do Sul, Vijay Gosula, sócio-diretor da McKinsey Brasil, Astor Schmitt, acionista e executivo de Relações Institucionais da Randon. O painel que debaterá a agenda do Congresso para a criação de um ambiente mais favorável aos negócios terá a presença dos senadores Cássio Cunha Lima (PSDB/PB) e Ricardo Ferraço (PMDB/ES), e os deputados federais Bruno Araújo (PSDB/PE), Paulo Teixeira (PT/SP) e Celso Russomano (PRB/SP). Equilíbrio fiscal: Na avaliação da CNI, o controle efetivo e duradouro dos gastos públicos depende, especialmente, da eliminação de mecanismos automáticos e obrigatórios de aumento de despesas, como a vinculação de gastos e a indexação automática de benefícios ao salário mínimo. Outro ponto fundamental para o equilíbrio das contas públicas é a reforma da Previdência Social. Para contribuir com a pauta de redução dos custos, a CNI reuniu 120 medidas de baixo impacto fiscal que podem ser implementadas em paralelo ao ajuste das contas públicas. Essas ações, que são decisivas para reduzir a insegurança jurídica e a burocracia, estão reunidas no documento Regulação e Desburocratização, já entregue ao governo. A expectativa da indústria é que o Poder Executivo e o Congresso Nacional superem as divergências políticas e estabeleçam uma pauta que recoloque o país na rota do crescimento. As empresas também precisam fazer sua parte, propondo soluções para os obstáculos ao crescimento e aperfeiçoando a gestão das empresas para aumentar a produtividade e os investimentos em inovação e oferecer ao mercado produtos de mais qualidade a preços mais baixos.