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FIESC lamenta morte do industrial Ângelo Fantin, da Parati

3 NOV 2015 • POR • 17h08

O presidente da FIESC, Glauco José Côrte, lamentou a morte, ocorrida noite desta sexta-feira, do empresário Ângelo Fantin, fundador da Parati, de São Lourenço do Oeste. “Foi um empreendedor visionário e de perspectiva social”, destacou Côrte.

Nascido na Itália, emigrou para o Brasil logo após a Segunda Guerra. Em 1975, fundou a Parati aproveitando a oferta de matéria-prima no Oeste de Santa Catarina. Hoje a indústria gera 3,5 mil empregos diretos, produzindo 100 mil toneladas de alimentos por ano – doces e salgados, massas, balas e sucos – que chegam a todas as regiões do país e ao mercado externo.

Agraciado em 2008 com a Ordem do Mérito Industrial de Santa Catarina, comenda outorgada pela FIESC, Fantin se destacou também pela ação social, em especial na promoção do esporte no meio estudantil. Um exemplo é o projeto Bom de Bola, iniciativa do Instituto Parati, que já revelou inúmeros jogadores que se destacam no futebol nacional e internacional.

“A FIESC lamenta a perda de tão notável liderança empresarial, um empresário que deixa marcas indeléveis no desenvolvimento da indústria do Sul do Brasil”, acrescentou o presidente da Federação.

Fantin morreu em um hospital de Florianópolis, vítima de um AVC hemorrágico. O empresário deixa a esposa Ida Libardoni Fantin, seis filhos, 14 netos e dois bisnetos. O velório será a partir das 19 horas deste sábado, em São Lourenço do Oeste. O sepultamento será realizado no domingo, no cemitério da cidade.