Geada

Geada tardia prejudica plantações na Serra Catarinense

14 SET 2015 • POR • 19h16

As frutas mais atingidas foram a maçã, a uva Chardonnay e a ameixa, informa Marcelo Cruz de Liz, gerente da Estação Experimental da Epagri em São Joaquim.

Os prejuízos decorrem da formação tardia da geada e do inverno atípico, que também contribuiu. Segundo Marcelo, os dias mais quentes em julho e agosto adiantaram a brotação, de modo que a geada acabou congelando a flor ou a fruta jovem.

Nas macieiras da serra catarinense os danos podem ter sido menores porque elas ainda não estão em plena florada, calcula Marcelo, acrescentando que as flores da maçã resistem a até -3°C, mas no último fim de semana as temperaturas na região chegaram a -5°C. Entre as uvas, a Chardonnay sofre maior impacto, já que ela tem brotação precoce. Trata-se de uma uva branca, usada para produzir vinhos.

As frutas de caroço também poderão ter suas safras reduzidas, especialmente a ameixa. Desde sábado as temperaturas máxima e mínima na serra catarinense vem variando em mais de 20°C no mesmo dia, o que também prejudica bastante as frutas. Os prejuízos exatos causados pelo frio intenso do último fim de semana só poderão ser calculados no decorrer da safra.

Rogério Tallini