Hospital Santo Antônio

Homem deve ser sepultado como indigente nas próximas horas

1 SET 2015 • POR • 18h14
De acordo com a gestora do hospital, Márcia Prusse, o homem de pele morena, aparentava ter 30 anos, era morador de rua em Joinville e mencionou ter um filho de aproximadamente seis anos e ex-mulher, usuária de drogas. No entanto, não teria falado em nomes. Transferido de Joinville, portador do vírus da Aids, com quadro de tuberculose grave, ele morreu no começo da tarde de segunda-feira (31). Como o Hospital Municipal Santo Antônio não possui refrigerador no necrotério, o corpo ficou num quarto da ala de internação, mantido com a refrigeração do aparelho de ar condicionado. A liberação do corpo dependia do reconhecimento de algum familiar ou do atestado de indigência. Uma senhora moradora de Joinville esteve no Hospital Municipal Santo Antônio na tentativa de confirmar a identidade do morto, mas não o reconheceu como familiar que não tinha contato há algum tempo. O setor Social de Joinville já estava encaminhando documentação para o sepultamento do homem como indigente, documentação que será transferida para o Social de Guaramirim, que deve providenciar o sepultamento no cemitério do município nas próximas horas, por causa da conservação do corpo. Em conversa com o repórter Rogério Tallini, no começo da tarde de hoje, a gestora do hospital diz que mesmo em temperatura de 18ºC, o corpo está em bom estado, mas, nestas condições o sepultamento deve acontecer antes de completar as 36 horas da morte. O caso, apesar de ter chamado a atenção, é comum de acontecer em hospitais de cidades maiores. O IML não aceitou recolher o corpo porque a morte não foi violenta.