Vamos abrir um vinho?

Vamos combinar uma coisa, antes de mais nada? Vamos?

Aqui, você pode entrar, ficar à vontade, seja acompanhado ou sozinho, abrir um vinho (qualquer um) e se deliciar com a experiência, sem normas, sem códigos de conduta, sem receios. Porque, aqui, acreditamos que, sim, o vinho é democrático, é para todos e não precisa (nem deve) ficar preso a eventos especiais, regras e medos.

Ok, sabemos que, em torno dele, há alguns princípios cultuados faz muito muito tempo. E, sim, eles têm um papel importante, inúmeros motivos para estarem ali. Por isso, a ideia é desbravar esse universo para que, juntos, possamos descobrir todos eles. Mas, sem medo de errar. Aqui, não existe certo e errado. Existem preferências.

Aliás, quando se trata de vinhos e espumantes, tudo se resume às preferências. Cada um é livre para gostar mais de moscatel do que de brut, para preferir um vinho leve e frutado, para amar um rótulo de menos de R$ 20 ou para escolher sempre o mais adstringente do cardápio. Tanto é que, recentemente, o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) lançou a campanha ‘Seu vinho, suas regras’. O intuito? Fomentar o consumo do público nascido entre as décadas de 1980 e 1990 e também em quem se identifica com essa nova forma de encarar a vida, na qual é possível cultuar as tradições, mas não sem saber os por quês.

Aliás, falando em ‘por quês’, vou confessar a vocês que, no mundo dos vinhos, eles são encantadores. Foram eles que, pouco a pouco, tiveram a audácia de me conquistar sem parcimônia nenhuma.

Tudo tem um por quê. Quer ver? Por que, ao pedir um vinho em um restaurante, há um ritual (quase caricato) de cheirar a rolha, olhar o líquido na taça, tomar um gole e, então, permitir que o garçom sirva todos à mesa? Simples! Em resumo: para entender o que será degustado, saber se está tudo ok e, assim, ter uma experiência completa, deixando-se envolver em todos os sentidos pela bebida.

Viu? Fácil, simples... encantador.

Agora, tenho um convite: que tal descobrirmos todo esse mundo juntos? Que tal embarcar nessa viagem comigo? Que tal, para começar, abrirmos um vinho?

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